sábado, 6 de outubro de 2012

A ÉTICA, A MORAL E SUA INTERFACE COM A FONOAUDIOLOGIA


Desde o nascimento nos é ensinado o que é certo e errado e a partir disso reproduzimos os valores impostos pela sociedade. Antes de mais nada, valor moral pode ser definido como "respeito à vida", não apenas a vida individual mas sim a vida coletiva, já que vivemos coletivamente, dependendo uns dos outros.
De qualquer modo, a discussão sobre os valores morais se mantém em posição de destaque, visto que a sua compreensão é deveras importante para o bom funcionamento da sociedade como um todo. Mas como e quando ficou definido o que é correto e o que é considerado errado do ponto de vista social? Tanto religião quanto o livre arbítrio do homem se relacionam com a construção dos ideais de ética e moral, sendo que estes são passados de geração para geração, numa linha perpétua de integração em nossa sociedade. 
Em todas os setores da sociedade, existe um CÓDIGO DE ÉTICA que precisa ser seguido para que nossas atitudes não provoque consequências ruins para um certo grupo de pessoas. Na fonoaudiologia não é diferente, a profissão possui seu Código de Ética, que elenca e disciplina os direitos, deveres e responsabilidades do Fonoaudiólogo, inerentes às relações estabelecidas em função de sua atividade profissional. Diversos gabaritos sociais lançam suas condutas inadequadas de acordo com o poder aquisitivo das pessoas. Além de ser uma grande falta de caráter profissional, não condizente com ética, destacamos, também, a omissão profissional imbuída na condição de sustento ou auto sustentação que prevalece, acima de tudo, para o profissional. Muitos profissionais utilizam a psicologia, grande instrumento de trabalho, para extorquir a condição financeira do cliente e ter um maior saldo nas suas consultas. É muito comum, infelizmente, um profissional de saúde segurar, dentro de um hospital, um paciente com várias "anomalias" até que sua condição financeira se esgote. O paciente, psicologicamente debilitado, não vê que está sendo enredado por uma trama diabólica. Alguns profissionais atingem o impossível do absurdo: conservam o paciente, morto, por uns dias, simplesmente, pelo fato de receberem as diárias. 

Fonoaudiologia - A ética e a modernidade
Claro que a modernidade influi na questão ética, porque a ética tem tudo a ver com a maneira de pensar das gerações. O que hoje chamamos de ética, amanhã pode não ser; principalmente se levarmos em conta que esta ética ira atingir aos padrões morais e sociais de tal época. É preciso admitir, dentro das convenções, todas as mudanças que precisam acontecer para que possamos tomar posse do futuro. Na fonoaudiologia, as intempéries da modernidade resultam, na maior parte, em questões de grande proporções benéficas. A cada dia, parece que o ser humano se desprende mais dos traumas causadores de doenças; em inúmeros casos tornam-se pacientes maleáveis e fáceis para um bom tratamento. As adaptações da ética perante a modernidade não determina que o profissional tenha que mudar a sua própria conduta, ao contrário, elas apenas o aproximam da questão do bom atendimento ao cliente (paciente). 

Fonoaudiologia - A ética e o preço das consultas. 

Existem várias perguntas quando se trata da forma de pagamento e da maneira de como cobrar de um cliente ( paciente) em uma consulta ou um tratamento. Sempre observamos que, quando se presta um bom serviço, um serviço de qualidade, automaticamente, estes aborrecimentos não passam de detalhes. O cliente já gratificado com o serviço, vê-se na obrigação de pagá-lo. Entender-se-ia que, ética é uma questão justa?- correto! É a satisfação pessoal que nos leva ao reconhecimento de qualquer coisa. Se atribuirmos as nossas necessidades à qualidade dos nossos serviços, estaremos sendo injusto com o nosso cliente, e o que é pior, perdendo para a nossa concorrência. O certo é cobrar conforme a necessidade do cliente, levando em conta, sempre, a condição que ele tem com o que pagar. Se, por ventura, faltar a condição, a boa ética pede que o profissional mantenha estabelecida a estrutura de atendimento em nome do zelo com o ser humano. 

Fonoaudiologia - Ética e política 

Também um assunto difícil de ser comentado é a política, não a política da ética que é a mais plausível e coerente da sociedade, mas a política ignorante, suja e partidária. Seria quase que a mesma coisa de falar de futebol para quem detesta. Como tudo tem a sua política a ética também tem a sua. Isto porque os pensamentos éticos são de inteira capacidade psíquica, voluntários do controle mental. Manter um equilíbrio em cada ação, premeditar, pensar no que está se fazendo é uma boa política da ética. Devemos ter, como ética, a nossa condição política indefinida, mas justa de acordo com os nossos sentimentos. Com certeza o que nos fere no sentido das nossas verdades, também, fere ao outro, em igual proporção.

Fonoaudiologia - A ética com a família do cliente ( paciente) 

Como não deveria ser diferente dos outros tópicos, nesse, mais uma vez, a ética proclama à justiça. O envolvimento com a família do cliente, em âmbitos psicológicos, percorre também um caminho de afetividade. É preciso da maior atenção às perguntas para que as dúvidas tenham uma resposta justa, ainda que dolorida. O melhor afeto que um profissional pode passar é a certeza que ele está fazendo o melhor possível no seu trabalho. Esta condição deve ficar bem estabelecida, como ponto de ética - honra, para o cliente ( paciente) e familiares. 


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Por: Felipe Caires, Joana Maria, Danielle Carvalho, Lidiane Sotero, Tamires Reis, Micaela Bastos, Joiceângela Nascimento, Sula Pimenta e Ana Clara Tamburi.

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