Quatro
anos após sair da prisão, Nelson Mandela se elegeu o primeiro presidente negro
da África do Sul, um país onde, por décadas, a maioria negra não tinha quaisquer
direitos políticos, sociais e econômicos. A nação encontrava-se dividida entre
negros e brancos, onde de um lado havia a vontade de ocupar seu espaço e
conquistar o que é de direito de cada cidadão, e do outro, o medo e desconfiança
de sofrer um atentado por vingança devido aos anos de opressão e pensamentos de
boicotar o novo governo.
Mostrando
sabedoria política exemplar, Mandela sabe que terá de satisfazer aos dois lados
e conquistá-los. A oportunidade para isso apareceu com a Copa Mundial de Rúgbi que
seria sediada pela África do Sul. Um esporte considerado branco por excelência,
o rugby era desprezado pela maioria negra. Para piorar, a seleção nacional não
apresentava um desempenho satisfatório.
Tentando
reverter a situação, Mandela chama o capitão do time Pienaar para ajudá-lo na
empreitada e para isso, ele tem que levar o time à final da Copa do Mundo de
Rugby. Transformar o time perdedor em campeão e fazer com que brancos e negros
se unam em prol da comemoração do título.
O
filme mostra o poder transformador do esporte e que o orgulho do time uniria
uma nação em prol de um ideal para chegar ao perdão e ao convívio pacífico
entre brancos e negros num país onde reinava o racismo.
Mandela
demonstrou a força dos princípios, foi sensato acima de suas emoções, foi
constante em seus posicionamentos e agiu conforme o que considerou justo e
verdadeiro. Mesmo quando alguns consideraram simplesmente ridículo que o
presidente se ocupasse de um assunto esportivo num momento em que o país se
debate com um dramático déficit de investimentos, além da precariedade da
infraestrutura, dos transportes, da saúde e da educação.
Grupo: Aline Fischmann, Iris Vinagre, Luciane Lobo, Luma Cordeiro, Mariana Silva, Tácia Mattos, Taia Fernandes, Tanielly Araújo.
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